A substituição dos cadáveres por
modelos vivos ou de plástico cria uma controvérsia nas escolas sobre
a técnica de dissecação de corpos. No Brasil, a dissecação
se tornou objeto de controvérsia. Muitas faculdades do país, por falta de
cadáveres, complementam as lições de anatomia com modelos de resina, que
reproduzem as várias partes do corpo. São peças que podem ser desmontadas como
um quebra-cabeça para que o aluno conheça cada detalhe anatômico. As escolas
também lançam mão de programas de computador que simulam a dissecação digitalmente
e de modelos vivos, que ficam parados diante dos alunos enquanto uma artista
plástica, sob instruções do professor de anatomia, lhes pinta as partes do
corpo que se referem ao assunto da aula. Muitos médicos e professores
consideram que esses métodos alternativos podem até complementar o ensino com
cadáveres, mas não substituí-lo. Na opinião deles, uma formação sólida em
medicina exige que o aluno estude em corpos de verdade principalmente no caso
dos cirurgiões.
"Não usar cadáver é como jogar futebol em um
videogame: é bom, mas não é o mundo real", diz Richard Halti Cabral,
professor de anatomia da Universidade de São Paulo e vice-presidente da
Sociedade Brasileira de Anatomia.
Disponivel em
<http://veja.abril.com.br/270612/licoes-anatomia-690311.shtml>
Acesso em 26/05/14.
É importante usar novas técnicas e elementos novos nas aulas oque agrega valores importantes às aulas, mas de forma complementar não substitutiva. O aprender real ocorre por meio de estudo nos cadáveres.
ResponderExcluirIsso mesmo, levar conhecimento de forma diferenciada para os alunos certamente trará uma aprendizagem significativa. O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
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ResponderExcluir1_EDFIS_LIC_NB_Alexsandro_JR_Machado
ResponderExcluirEsses novos métodos ajudam principalmente pela facilidade de movimentação e a troca de lugares para estudo, não precisando de uma sala especial necessariamente para a observação do material como em corpos de verdade que necessitam de cuidados especiais para conservação. Também há maior disponibilidade para colégios de ensino médio os quais não tem acesso à cadáveres.
1_EDFIS_LIC_NA_Emanuelly_Silva
ResponderExcluirÉ sempre bom inovar as maneiras de aprender. Embora eu ache que o cadáver seja a melhor forma de aprender, pois é a parte do corpo humano real que estamos vendo, esse modelo de resina parece ser bem eficiente para aprendizagem também, devido a possibilidade de ser desmontado para ver cada detalhe. Cabe a cada professor decidir o que é mais interessante para a sua aula.